sexta-feira, 21 de abril de 2017

Francisco e Jacinta Marto canonizados a 13 de maio em Fátima

O Papa Francisco vai presidir à canonização de Francisco e Jacinta Marto, no dia 13 de maio, em Fátima. Os dois pastorinhos tornam-se assim nos mais jovens santos não-mártires da história da Igreja Católica.
As canonizações de crianças são raras na Igreja Católica e esta fará de Jacinta Marto a mais nova santa não-mártir da Igreja, com apenas nove anos.
A decisão sobre o local e data da canonização foi tomada hoje em Consistório Público. Imediatamente em Fátima começaram a repicar os sinos e o reitor do Santuário dirigiu-se à Capelinha das Aparições, para rezar em acção de graças.
Francisco e Jacinta Marto eram irmãos e juntamente com a sua prima Lúcia alegaram ter visto Nossa Senhora na Cova da Iria no dia 13 de Maio de 1917. Apesar da repressão de que foram alvo por parte das autoridades civis e eclesiásticas, as crianças mantiveram-se firmes nas suas afirmações e as aparições foram-se sucedendo, culminando no milagre do Sol, testemunhado por milhares de pessoas, em Outubro do mesmo ano.
Francisco e Jacinta acabaram por morrer ainda crianças, vítimas de doença.
A festa litúrgica de Francisco e Jacinta Marto ocorre a 20 de fevereiro, dia da morte de Jacinta.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Aleluia - Jesus Ressuscitou!


O que a morte extinguiu, o amor reassumiu. O que nela se perdeu, por ele foi reencontrado. O que nela anoiteceu, nele ganhou luz. O itinerário pascal transfigura o “imaginário” da fé, do ser humano e do próprio rosto de Deus. «Ser criado» e «ser ressuscitado» exprimem uma dinâmica comum: o que somos, somo-lo pelo amor. É por ele que o mundo ganha tecido, a vida pulsação, as relações ânimo.
A Noite Maior da fé evoca todo esse alvoroço de recriação através dos quatro momentos da liturgia da vigília. Assim, começamos na noite para sermos introduzidos na luz (liturgia da luz); estávamos envoltos em silêncio, até que a Palavra irrompeu (liturgia da palavra); mergulhados num útero de morte, fomos fecundados pela vida nova (liturgia baptismal); famintos de felicidade, recebemos Deus como festim de eternidade (liturgia eucarística).
A evocação implícita dos clássicos elementos constitutivos da natureza (fogo, ar, água, terra), a inclusão dos aspectos a um tempo cénicos e sedutores latentes nos jogos de sensações (o cheiro do lume e do incenso, os matizes de luz, o aumento do número de protagonistas – desde o escopo mínimo do círio, à invocação da «inumerável multidão dos santos») transporta-nos para uma paisagem inédita de intimidade com Deus. Estamos, pois, nas grandes núpcias de Deus com a humanidade e com toda a criação. Porque o amor transborda pela eternidade afora.