O Papa Francisco vai presidir à canonização de Francisco e Jacinta
Marto, no dia 13 de maio, em Fátima. Os dois pastorinhos tornam-se assim
nos mais jovens santos não-mártires da história da Igreja Católica.
As canonizações de crianças são raras na Igreja Católica e esta fará
de Jacinta Marto a mais nova santa não-mártir da Igreja, com apenas nove
anos.
A decisão sobre o local e data da canonização foi tomada hoje em
Consistório Público. Imediatamente em Fátima começaram a repicar os
sinos e o reitor do Santuário dirigiu-se à Capelinha das Aparições, para
rezar em acção de graças.
Francisco e Jacinta Marto eram irmãos e juntamente com a sua prima
Lúcia alegaram ter visto Nossa Senhora na Cova da Iria no dia 13 de Maio
de 1917. Apesar da repressão de que foram alvo por parte das
autoridades civis e eclesiásticas, as crianças mantiveram-se firmes nas
suas afirmações e as aparições foram-se sucedendo, culminando no milagre
do Sol, testemunhado por milhares de pessoas, em Outubro do mesmo ano.
Francisco e Jacinta acabaram por morrer ainda crianças, vítimas de doença.
A festa litúrgica de Francisco e Jacinta Marto ocorre a 20 de fevereiro, dia da morte de Jacinta.
Blog de (in)formação e partilha do que vai acontecendo na Catequese da Paróquia de S. Pedro Caneças
sexta-feira, 21 de abril de 2017
quarta-feira, 19 de abril de 2017
terça-feira, 18 de abril de 2017
Aleluia - Jesus Ressuscitou!
O que a morte extinguiu, o amor reassumiu. O que nela se perdeu, por ele foi reencontrado. O que nela anoiteceu, nele ganhou luz. O itinerário pascal transfigura o “imaginário” da fé, do ser humano e do próprio rosto de Deus. «Ser criado» e «ser ressuscitado» exprimem uma dinâmica comum: o que somos, somo-lo pelo amor. É por ele que o mundo ganha tecido, a vida pulsação, as relações ânimo.
A Noite Maior da fé evoca todo esse alvoroço de
recriação através dos quatro momentos da liturgia da vigília. Assim,
começamos na noite para sermos introduzidos na luz (liturgia da luz);
estávamos envoltos em silêncio, até que a Palavra irrompeu (liturgia da
palavra); mergulhados num útero de morte, fomos fecundados pela vida
nova (liturgia baptismal); famintos de felicidade, recebemos Deus como
festim de eternidade (liturgia eucarística).
A evocação implícita dos clássicos elementos
constitutivos da natureza (fogo, ar, água, terra), a inclusão dos
aspectos a um tempo cénicos e sedutores latentes nos jogos de sensações
(o cheiro do lume e do incenso, os matizes de luz, o aumento do número
de protagonistas – desde o escopo mínimo do círio, à invocação da
«inumerável multidão dos santos») transporta-nos para uma paisagem
inédita de intimidade com Deus. Estamos, pois, nas grandes núpcias de
Deus com a humanidade e com toda a criação. Porque o amor transborda
pela eternidade afora.
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